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Em novembro, indústria recua em nove dos 15 locais pesquisados

Em novembro de 2024, a produção industrial nacional caiu 0,6% frente a outubro, na série com ajuste sazonal, e nove dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.

Em novembro de 2024, a produção industrial nacional caiu 0,6% frente a outubro, na série com ajuste sazonal, e nove dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.

Os recuos mais acentuados foram no Espírito Santo (-7,2%) e em São Paulo (-4,7%). Já Pará (4,4%), Amazonas (2,7%) e Pernambuco (2,6%) apontaram os avanços mais intensos.

A média móvel trimestral foi nula (0,0%), com resultados positivos em cinco dos 15 locais pesquisados, com destaque para as expansões mais acentuadas assinaladas por Pará (3,6%), Mato Grosso (2,2%) e Goiás (1,3%). Por outro lado, Espírito Santo (-2,1%), Minas Gerais (-1,3%) e Ceará (-1,0%) mostraram as principais quedas em novembro de 2024.

Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 1,7% em novembro de 2024, com resultados positivos em 10 dos 18 locais pesquisados. As altas mais intensas foram no Pará (17,7%), Mato Grosso (15,2%), Pernambuco (15,1%), Amazonas (13,5%) e Rio Grande do Norte (10,3%).

No acumulado no ano de 2024, a alta de 3,2% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (10,6%), Ceará (8,3%) e Santa Catarina (7,3%) registraram os avanços mais acentuados.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Novembro de 2024
Locais Variação (%)
Novembro 2024/
Outubro 2024*
Novembro 2024/
Novembro 2023
Acumulado Janeiro-Novembro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 2,7 13,5 3,0 2,7
Pará 4,4 17,7 6,0 6,7
Região Nordeste 0,0 4,7 2,3 2,3
Maranhão - -4,8 3,2 2,7
Ceará -1,1 5,2 8,3 8,1
Rio Grande do Norte - 10,3 10,6 11,8
Pernambuco 2,6 15,1 4,1 5,0
Bahia -0,6 -1,2 2,6 2,7
Minas Gerais -2,6 0,0 2,9 3,2
Espírito Santo -7,2 -11,7 -0,8 1,4
Rio de Janeiro 1,3 -8,3 0,6 1,0
São Paulo -4,7 -2,7 3,4 3,0
Paraná -1,8 4,9 4,2 3,8
Santa Catarina -0,6 7,1 7,3 7,0
Rio Grande do Sul -0,8 1,3 0,3 -0,4
Mato Grosso do Sul - -3,2 4,7 3,9
Mato Grosso 0,0 15,2 4,9 4,8
Goiás -0,7 -2,5 3,1 4,1
Brasil -0,6 1,7 3,2 3,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas*
Série com Ajuste Sazonal

Nove dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em novembro, na série com ajuste sazonal. Espírito Santo (-7,2%) e São Paulo (-4,7%) assinalaram os recuos mais acentuados, com o primeiro intensificando a redução de 1,3% observada em outubro último, e o segundo eliminando o ganho de 3,4% acumulado nos meses de setembro e outubro de 2024.

Minas Gerais (-2,6%), Paraná (-1,8%), Ceará (-1,1%), Rio Grande do Sul (-0,8%) e Goiás (-0,7%) também apontaram resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-0,6%).

Santa Catarina (-0,6%) e Bahia (-0,6%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em novembro de 2024.

Mato Grosso e Região Nordeste, ambos com variação nula (0,0%), repetiram o patamar de produção registrado no mês de outubro de 2024.

Por outro lado, Pará (4,4%), Amazonas (2,7%) e Pernambuco (2,6%) mostraram os avanços mais elevados neste mês, com o primeiro local acumulando expansão de 12,8% em dois meses seguidos de crescimento na produção, e os dois últimos interrompendo três meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumularam perdas de 5,2% e 4,8, respectivamente. Rio de Janeiro, com avanço de 1,3%, também assinalou resultado positivo em novembro de 2024.

O índice de média móvel trimestral para a indústria mostrou variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em novembro de 2024 frente ao nível do mês anterior, após registrar 0,3% em outubro e -0,1% em setembro de 2024. Cinco dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas em novembro, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Pará (3,6%), Mato Grosso (2,2%) e Goiás (1,3%).

Por outro lado, Espírito Santo (-2,1%), Minas Gerais (-1,3%) e Ceará (-1,0%) mostraram os principais recuos em novembro de 2024.

Na comparação com novembro de 2023, a indústria mostrou expansão de 1,7% em novembro de 2024, com 10 dos dezoito locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que novembro de 2024 (19 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (20).

Pará (17,7%), Mato Grosso (15,2%), Pernambuco (15,1%), Amazonas (13,5%) e Rio Grande do Norte (10,3%) assinalaram as expansões de dois dígitos, as mais acentuadas neste mês, impulsionadas, em grande parte, pelas atividades de indústrias extrativas (minérios de manganês e de ferro – em bruto ou beneficiados), no primeiro local; de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, óleo de soja refinado e em bruto, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, carnes e miudezas de aves congeladas e açúcar cristal) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), no segundo; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel) e veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, autopeças e veículos para o transporte de mercadorias), no terceiro; de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, telefones celulares, placas de circuito impresso montadas para informática e aparelhos para recepção, conversão, emissão e transmissão de voz, imagens ou outros dados), no quarto; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e querosenes de aviação), no último.

Santa Catarina (7,1%), Ceará (5,2%), Paraná (4,9%) e Região Nordeste (4,7%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,7%), enquanto Rio Grande do Sul (1,3%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de novembro de 2024. Minas Gerais, com variação nula (0,0%), repetiu o patamar registrado em novembro de 2023.

Por outro lado, Espírito Santo (-11,7%) e Rio de Janeiro (-8,3%) assinalaram os recuos mais elevados em novembro de 2024, pressionados, em grande parte, pelas atividades de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), no primeiro local; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gás liquefeito de petróleo, óleos combustíveis, querosenes de aviação e naftas), no segundo.

Maranhão (-4,8%), Mato Grosso do Sul (-3,2%), São Paulo (-2,7%), Goiás (-2,5%) e Bahia (-1,2%) também mostraram resultados negativos no índice mensal de novembro de 2024.

No confronto entre os resultados do segundo quadrimestre do ano e o período setembro-novembro de 2024, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, 10 dos 18 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 2,6% para 3,7%. Em termos regionais, Mato Grosso (de -0,2% para 10,9%), Rio Grande do Sul (de -5,1% para 2,4%), Pernambuco (de 1,9% para 8,6%), Amazonas (de -0,5% para 4,2%), Região Nordeste (de 2,7% para 5,4%), Espírito Santo (de -5,5% para -3,0%) e Santa Catarina (de 6,5% para 8,6%) apontaram os avanços mais acentuados, enquanto Rio de Janeiro (de 1,4% para -6,5%), Maranhão (de 5,6% para 2,0%), Ceará (de 10,1% para 6,7%), Rio Grande do Norte (de 4,2% para 2,1%) e São Paulo (de 3,7% para 2,1%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve expansão de 3,2%, com resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (10,6%), Ceará (8,3%) e Santa Catarina (7,3%) assinalaram os avanços mais acentuados no índice acumulado para os 11 meses de 2024.

Pará (6,0%), Mato Grosso (4,9%), Mato Grosso do Sul (4,7%), Paraná (4,2%), Pernambuco (4,1%) e São Paulo (3,4%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,2%), enquanto Maranhão (3,2%), Goiás (3,1%), Amazonas (3,0%), Minas Gerais (2,9%), Bahia (2,6%), Região Nordeste (2,3%), Rio de Janeiro (0,6%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Espírito Santo, com recuo de 0,8%, marcou o único resultado negativo no índice acumulado para o período janeiro-novembro de 2024.

O acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 3,0% em novembro de 2024, repetiu o resultado registrado em outubro, permanecendo, dessa forma, com ritmo de expansão mais intenso do que o verificado nos meses anteriores.

Em termos regionais, 17 dos dezoito locais pesquisados registraram taxas positivas em novembro de 2024, mas somente nove apontaram maior dinamismo frente aos índices de outubro último. Amazonas (de 0,9% para 2,7%), Pernambuco (de 3,6% para 5,0%), Rio Grande do Norte (de 10,8% para 11,8%), Rio Grande do Sul (de -0,9% para -0,4%) e Pará (de 6,2% para 6,7%) assinalaram os principais ganhos entre outubro e novembro de 2024, enquanto Espírito Santo (de 3,8% para 1,4%), Rio de Janeiro (de 2,8% para 1,0%), Goiás (de 5,7% para 4,1%), Maranhão (de 3,8% para 2,7%), Bahia (de 3,5% para 2,7%) e Paraná (de 4,5% para 3,8%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.

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Atualizado em: 14/01/2025 21:39