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A consultoria global de gestão empresarial, Korn Ferry, apresentou recentemente descobertas inovadoras que ressaltam a influência determinante da cultura organizacional no valor de mercado das empresas. A pesquisa envolveu mais de 15.000 executivos em escala mundial, analisando as corporações mais admiradas, e revelou que para dois terços desses líderes, a cultura corporativa corresponde a mais de 30% do valor de mercado de suas organizações, podendo chegar a 50% para um terço dos entrevistados.
Adriana Rosa, Líder de Transformação para América do Sul da Korn Ferry, enfatiza a cultura como um elemento crucial, interligando os altos níveis de resultados e o engajamento contínuo das equipes. “A cultura organizacional se estabelece como um pilar essencial para a prosperidade das empresas, especialmente em um ambiente de trabalho que se transforma incessantemente”, destaca Adriana.
Este estudo surge em um momento de reflexão intensa sobre o futuro do trabalho, ponderando entre as modalidades presencial e remota, e colocando a cultura organizacional no centro das discussões. Mesmo três anos após o início da pandemia, as opiniões se dividem quanto ao modelo ideal de local de trabalho, mas há um consenso sobre a necessidade vital de investir em cultura, independentemente do cenário.
A Korn Ferry salienta a importância de cada organização forjar uma abordagem única para sua cultura, levando em consideração não apenas os atributos atuais, mas também as aspirações futuras do negócio. “A cultura deve servir de ponte entre estratégia e execução, e este estudo evidencia esse papel”, reforça Adriana.
A pesquisa também indica que as organizações têm se concentrado em elementos vitais para os tempos atuais, como o desenvolvimento pessoal, colocar o cliente no centro das decisões, fomentar a colaboração em ambientes híbridos, manter uma visão de longo prazo e impulsionar a responsabilidade na geração de resultados.
Empresas com culturas alinhadas à sua visão de negócio apresentam desempenho superior em termos de receita, e funcionários engajados superam em lucratividade aqueles menos comprometidos. No entanto, para atingir esses resultados, é imperativo que a função de Diretor Executivo de Cultura se estenda a todos os líderes, transformando a gestão da cultura em uma responsabilidade coletiva e aumentando a probabilidade de detectar e corrigir comportamentos contraculturais antes que prejudiquem a estratégia ou exponham a empresa a riscos.
A responsabilidade pela cultura, assim, se integra à ativação da estratégia de negócios, transformando-a em um acelerador para a conquista de objetivos. Este papel não se restringe aos altos executivos, mas se estende aos líderes em todos os níveis, garantindo a manutenção e fortalecimento da cultura organizacional.
Em um cenário empresarial em constante evolução, as descobertas da Korn Ferry evidenciam o impacto substancial da cultura organizacional nas estratégias e decisões diárias, delineando o caminho para o sucesso contínuo e adaptação aos novos modelos de trabalho.
“São tempos de transformação, e a cultura organizacional está evoluindo de um ‘bom ter’ para se tornar um verdadeiro criador de valor nos negócios”, conclui Adriana Rosa.
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