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O que é rich media e como aplicá-lo no seu negócio?

Modelo de anúncios interativos na rede tem futuro promissor, apontam pesquisas

O processo de criação de um anúncio envolve muito mais do que uma chamada ou a harmonia de cores. Frente a uma sociedade conectada e protagonista de suas ações, inovar vale ouro. Afinal, é sempre um desafio atrair o público e fazê-lo interagir com a marca. O rich media, então, surgiu justamente como mais uma estratégia no mundo do marketing digital que vai ao encontro das constantes transformações dos consumidores.

Rich media, ou mídia interativa, nada mais é do que um modelo de anúncio voltado às plataformas digitais que utiliza recursos avançados de divulgação em relação aos convencionais. Enquanto estes são formados basicamente por textos, o rich media combina textos, imagens, áudios, vídeos e jogos.

Trata-se de uma estratégia que possibilita maior interação, além de uma experiência envolvente aos usuários, que favorece a mensuração dos resultados com links rastreáveis, ajudando a otimizar os anúncios e a aumentar o sucesso das campanhas.

Ao acessar o YouTube, por exemplo, você já se deparou com um banner contendo um vídeo e algum tipo de proposta interativa, certo? Isso, na prática, é um rich media. Estatísticas sobre esse modelo de anúncio digital, inclusive, apontam um futuro promissor. Um levantamento da Statista mostrou uma curva de crescimento acentuada ainda em 2019, culminando em investimentos de US$ 12,9 bilhões em rich media nos Estados Unidos.

Já uma pesquisa divulgada pela Adform há alguns anos, que integrou diversos países, aponta que campanhas de rich media registraram taxas de cliques (CTRs) e de engajamento muito maiores em comparação com os anúncios de banner padrão.

O estudo analisou a atividade em sua plataforma e descobriu que o CTR para banners comuns era de 0,12%, enquanto os de anúncios de rich media chegaram a 0,44%. Além do número significativo de CTRs, quando foi medida a taxa de engajamento, o modelo de anúncio em questão apareceu em primeiro lugar novamente, com 16,85%, em comparação a 2,14% para banners padrão.

Além dessas vantagens, é possível elencar muitas outras para as companhias que aderem ao rich media: permite maior visibilidade ao negócio; possibilita mais retorno sobre os investimentos; fortalece a imagem da marca; promove a personalização do conteúdo para cada tipo de usuário; abrange variedade de formatos em uma única campanha, e assim por diante.

Mas vale lembrar que cada estilo de anúncio funciona de maneira específica. Portanto, a plataforma onde será divulgado (Facebook Ads, Google Ads, LinkedIn Ads etc.) também influencia no seu alcance. Ainda é importante levar em consideração os diferentes nichos e as possibilidades de utilização frente aos diversos formatos de anúncios de rich media:

Banners: anúncios de tamanho predeterminado que ficam em local fixo do website ou aplicativo;

Dinâmico: podem alterar seu conteúdo de forma manual ou baseado em algumas regras;

Expansível: expande-se para além das dimensões iniciais da página ou aplicativo;

Multidirecional: expande-se em várias direções na página;

Intersticial: flutua no topo de uma página ou aparece em tela cheia;

Lightbox: expande-se ao passar o mouse pela tela ou com o toque no celular;

Push-down: empurra o conteúdo da página ao se expandir;

Vídeo: integra conteúdo audiovisual;

VPAID: anúncios de player de vídeo in-stream do editor.

Diante de tantos formatos disponíveis e das vantagens evidenciadas, escolher a melhor opção requer uma análise mais cautelosa de certas informações do negócio, como perfil do público-alvo, verbas disponíveis, layout do site e as preferências acerca do assunto.

De qualquer forma, o intuito do rich media é promover mais interações entre os consumidores e a sua marca. Por isso, valem ainda três dicas básicas para balizar o processo: aproveite o potencial dos conteúdos audiovisuais nas redes sociais; seja criativo no quesito interação para atrair, converter e entreter, contando com a ajuda de um bom desenvolvedor; e a última, mas não menos importante: inove sem ser invasivo, ou seja, não deixe de respeitar a liberdade do usuário em querer ou não ver a sua propaganda. Assim, as pessoas certas chegarão ao seu negócio e o impacto nas vendas será cada vez mais evidente.

* Felipe Macedo é Co-CEO e Founder da Corebiz.

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Atualizado em: 29/11/2024 20:59