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Pode parecer meio óbvio e alguns acharem desnecessário dizer, mas me parece importante reforçar: conhecer o próprio negócio é fundamental para a entrega da estratégia e o bom funcionamento dos processos. No entanto, muitas pessoas não conhecem profundamente a empresa que gerenciam, o que pode causar inúmeros problemas e complicações, incluindo a falta de percepção de quando existem riscos no caminho.
Todo empreendimento possui riscos, é uma verdade, mas que podem variar de acordo com alguns fatores, como por exemplo, o tamanho da empresa, se conta com uma reserva financeira, a quantidade de concorrentes, se é um segmento que ainda está começando a se consolidar, entre outros.
A questão é que independente do risco ser pequeno ou grande, é necessário saber quais os pontos fortes e fracos da empresa, os graus de exposição a estes riscos, probabilidade de impacto e o impacto gerado caso aconteça, para que você possa estar ciente dos eventuais problemas. Isso vai te ajudar a compreender o cenário do mercado como um todo e a estar atento às mudanças, que podem ocorrer a qualquer momento e sem aviso prévio.
Dados do US Risk Barometer, um estudo realizado pela Protiviti, empresa de consultoria especializada em governança corporativa, gerenciamento de riscos e auditoria interna, aponta que os riscos que mais preocupam os executivos são: concorrência, satisfação do cliente, ambiente regulatório, segurança de informações, mudanças no mercado, mercado financeiro, reputação e a marca, aspectos legais, inovação tecnológica e recursos humanos.
Essa pesquisa foi feita com mais de 150 executivos de companhias norte-americanas e podemos perceber que a lista é longa. Então a pergunta que eu coloco é: existe negócio sem riscos? A resposta é ‘não’. Se você não quer riscos, é melhor nem inventar de ser empreendedor, porém, é possível aprender a conviver com essas adversidades. E mesmo assim, você corre o risco de ficar para trás.
Uma melhor maneira de ter a empresa sob controle é adotando a gestão por OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves), uma ferramenta que permite ajustes frequentes no seu plano de execução de estratégia. Isso acontece devido a existência de ciclos mais curtos, geralmente de três meses.
Essa constância no acompanhamento faz com você esteja sempre por dentro de tudo que está acontecendo e possibilita que enxergue algum fator de risco que surgiu no caminho, e que muitas vezes, no ciclo anterior, não estava lá ou você não tinha conseguido perceber ainda, diante da falta de foco e clareza.
Nestas situações, ajuste a vela e use o vento a seu favor. Como a organização vai estar com a rédea curta e ter muita sensibilidade da situação do negócio, a capacidade de reação dos times será absurdamente mais alta e os benefícios serão percebidos de imediato.
Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/
Informações à imprensa
Seven PR
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