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Negócios que não são planejados corretamente e são guiados ao sabor do vento tendem a fechar as portas muito antes de os fundadores retirarem seus pró-labores

Autor: Hugo AmanoFonte: Jornal do Comércio

Negócios que não são planejados corretamente e são guiados ao sabor do vento tendem a fechar as portas muito antes de os fundadores retirarem seus pró-labores

A era do jeitinho está chegando ao fim. Pelo menos no mundo dos negócios. Pode parecer clichê, mas planejamento e estratégia são essenciais. Para se ter uma ideia, de todas as empresas que fecharam as portas em setembro no Brasil, 92,62% eram pequenas e médias.

A realidade mostra que não há qualquer medida imediata e milagrosa capaz de livrar uma empresa da inscrição na dívida ativa, dos juros do cheque especial e da pressão dos fornecedores.

Negócios que não são planejados corretamente e são guiados ao sabor do vento tendem a fechar as portas muito antes de os fundadores retirarem seus pró-labores. Inúmeras vezes, por falta de um bom business plan, grandes ideias e relevantes quantias de dinheiro são desperdiçadas.

É indiscutível o empenho empreendedor dos brasileiros. Muitos investem em um negócio próprio e exibem uma destacada capacidade técnica em seus setores de atuação.

Mas isso é muito pouco. Em um mercado cada vez mais competitivo, é inadmissível que empresas recém-criadas ainda iniciem as atividades sem estudar em profundidade o seu próprio segmento de atuação, as qualidades e deficiências dos concorrentes e as necessidades do público-alvo.

Entrar no mercado sem nenhum tipo de planejamento é como navegar em mar aberto sem bússola. Fica-se à mercê das marés. Por que o empresariado nacional, mesmo os micro e pequenos, não se utiliza de trabalhos de business plan para identificar os riscos do negócio, desempenho financeiro, projeções, captação de parceiros ou investidores, entre outros aspectos?

Além do pouco conhecimento de gestão, boa parte dos empresários brasileiros carece da falta de capital de giro, não consegue saldar fornecedores, não recolhe tributos e deixa muitos funcionários sem receber no final do mês. Uma regra básica - e que poucos cumprem - é não misturar o bolso da pessoa física com o da jurídica.

Outra é elaborar com perseverança um fluxo de caixa para controlar melhor as finanças da empresa, seja ela grande ou pequena.

Uma boa saída para os empreendedores que acabam se tornando administradores, é a chamada auditoria de desempenho. Os benefícios proporcionados pelos auditores ainda não são amplamente reconhecidos.

Continua a prevalecer a visão de que não passam de profissionais que apontam apenas problemas - sem apresentar soluções - e sempre estão ávidos em reduzir o quadro funcional. No entanto, é bom lembrar que as auditorias são acionadas, via de regra, quando o barco está afundando e não à deriva.

Nestas situações, em muitos casos, já não há o que fazer.

Outro exemplo muito oportuno: um planejamento tributário bem elaborado evita o recolhimento de impostos desnecessários e a empresa descobre o regime tributário mais adequado - se o de lucro real ou o de lucro presumido. Como se percebe, a grande maioria dos empresários aproveita mal o conhecimento e as soluções proporcionados pelos auditores.

Trata-se de uma questão cultural. O empreendedor deve olhar para o auditor como um parceiro que irá auxiliá-lo da melhor maneira possível a atingir e concretizar os objetivos da empresa, como a expansão dos negócios ou geração de exportações. Para a parceria auditoria/empresa dar certo, é essencial acompanhar o que foi planejado para atualizar e mudar os rumos do processo.

Se um check-up preventivo pode evitar um enfarte, uma auditoria preventiva eleva as chances de sucesso da empresa, evita endividamentos bancários ou pedidos de falência, uma vez que os auditores conhecem bem o negócio e as particularidades de cada cliente, além de estarem sempre atualizados.

Ademais, a auditoria estabelece foco com objetivos estratégicos bem realistas e fornece ao empreendedor um plano de negócios delineado, que dá um norte seguro para a empresa, mas é preciso conhecer de antemão os riscos para evitá-los ou minimizá-los e diminuir as estatísticas de concordatas e falências. Antecipar-se aos problemas ou aos fatores de vulnerabilidade de uma empresa é uma das funções delineadas por um plano de negócios, onde são pensados todos os pontos de diferenciação da corporação ou do produto que ela comercializa.

Com a ajuda dos auditores, o empresário tem uma importante ferramenta de análise empresarial, que possibilita à empresa planejar seus passos, desde o início de suas atividades até o seu crescimento, traçar diretrizes e corrigir eventuais equívocos cometidos até então. Negócios que não são planejados corretamente e são guiados ao sabor do vento tendem a fechar as portas muito antes de os fundadores retirarem seus pró-labores

A era do jeitinho está chegando ao fim. Pelo menos no mundo dos negócios. Pode parecer clichê, mas planejamento e estratégia são essenciais. Para se ter uma ideia, de todas as empresas que fecharam as portas em setembro no Brasil, 92,62% eram pequenas e médias.

A realidade mostra que não há qualquer medida imediata e milagrosa capaz de livrar uma empresa da inscrição na dívida ativa, dos juros do cheque especial e da pressão dos fornecedores.

Negócios que não são planejados corretamente e são guiados ao sabor do vento tendem a fechar as portas muito antes de os fundadores retirarem seus pró-labores. Inúmeras vezes, por falta de um bom business plan, grandes ideias e relevantes quantias de dinheiro são desperdiçadas.

É indiscutível o empenho empreendedor dos brasileiros. Muitos investem em um negócio próprio e exibem uma destacada capacidade técnica em seus setores de atuação.

Mas isso é muito pouco. Em um mercado cada vez mais competitivo, é inadmissível que empresas recém-criadas ainda iniciem as atividades sem estudar em profundidade o seu próprio segmento de atuação, as qualidades e deficiências dos concorrentes e as necessidades do público-alvo.

Entrar no mercado sem nenhum tipo de planejamento é como navegar em mar aberto sem bússola. Fica-se à mercê das marés. Por que o empresariado nacional, mesmo os micro e pequenos, não se utiliza de trabalhos de business plan para identificar os riscos do negócio, desempenho financeiro, projeções, captação de parceiros ou investidores, entre outros aspectos?

Além do pouco conhecimento de gestão, boa parte dos empresários brasileiros carece da falta de capital de giro, não consegue saldar fornecedores, não recolhe tributos e deixa muitos funcionários sem receber no final do mês. Uma regra básica - e que poucos cumprem - é não misturar o bolso da pessoa física com o da jurídica.

Outra é elaborar com perseverança um fluxo de caixa para controlar melhor as finanças da empresa, seja ela grande ou pequena.

Uma boa saída para os empreendedores que acabam se tornando administradores, é a chamada auditoria de desempenho. Os benefícios proporcionados pelos auditores ainda não são amplamente reconhecidos.

Continua a prevalecer a visão de que não passam de profissionais que apontam apenas problemas - sem apresentar soluções - e sempre estão ávidos em reduzir o quadro funcional. No entanto, é bom lembrar que as auditorias são acionadas, via de regra, quando o barco está afundando e não à deriva.

Nestas situações, em muitos casos, já não há o que fazer.

Outro exemplo muito oportuno: um planejamento tributário bem elaborado evita o recolhimento de impostos desnecessários e a empresa descobre o regime tributário mais adequado - se o de lucro real ou o de lucro presumido. Como se percebe, a grande maioria dos empresários aproveita mal o conhecimento e as soluções proporcionados pelos auditores.

Trata-se de uma questão cultural. O empreendedor deve olhar para o auditor como um parceiro que irá auxiliá-lo da melhor maneira possível a atingir e concretizar os objetivos da empresa, como a expansão dos negócios ou geração de exportações. Para a parceria auditoria/empresa dar certo, é essencial acompanhar o que foi planejado para atualizar e mudar os rumos do processo.

Se um check-up preventivo pode evitar um enfarte, uma auditoria preventiva eleva as chances de sucesso da empresa, evita endividamentos bancários ou pedidos de falência, uma vez que os auditores conhecem bem o negócio e as particularidades de cada cliente, além de estarem sempre atualizados.

Ademais, a auditoria estabelece foco com objetivos estratégicos bem realistas e fornece ao empreendedor um plano de negócios delineado, que dá um norte seguro para a empresa, mas é preciso conhecer de antemão os riscos para evitá-los ou minimizá-los e diminuir as estatísticas de concordatas e falências. Antecipar-se aos problemas ou aos fatores de vulnerabilidade de uma empresa é uma das funções delineadas por um plano de negócios, onde são pensados todos os pontos de diferenciação da corporação ou do produto que ela comercializa.

Com a ajuda dos auditores, o empresário tem uma importante ferramenta de análise empresarial, que possibilita à empresa planejar seus passos, desde o início de suas atividades até o seu crescimento, traçar diretrizes e corrigir eventuais equívocos cometidos até então. 
 

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